Por G1.

Um homem fez disparos dentro de um bonde na cidade de Utrecht, na Holanda, deixando um morto e vários feridos na manhã desta segunda-feira (18), segundo a imprensa. A polícia afirma que o incidente pode ter motivação terrorista. O suspeito fugiu.

Os tiros foram disparados por volta das 10h45 (6h45 no horário de Brasília) na Praça 24 de Outubro. Testemunhas disseram que ele deixou o local do crime de carro, segundo a BBC.

"Não podemos descartar a motivação terrorista", afirmou no Twitter o coordenador nacional para Segurança e Contraterrorismo na Holanda, PJ Aalbersberg.

De acordo com o jornal "De Telegraaf", uma vítima foi coberta por um lençol branco no local, mas a polícia ainda não confirmou a morte.

Joost Lanshage, porta-voz da polícia na Holanda, citado pela CNN, afirmou que ninguém foi detido e uma investigação está em andamento.

A praça está fechada e ambulâncias estão no local. Três helicópteros foram acionados para dar socorro às vítimas.

 

Alerta máximo

O premiê holandês, Mark Rutte, disse estar preocupado, e já acionou o comitê de combate ao terrorismo após o incidente, de acordo com a Reuters.

Após o incidente, o governo elevou o alerta para terrorismo para o mais alto na província de Utrecht. A segurança dos aeroportos foi reforçada. As escolas foram instruídas a fechar suas portas e a polícia aumentou a segurança nos aeroportos e em outras infraestruturas vitais. Segurança também foi intensificada em mesquitas.

A cidade de Utrecht tem mais de 300 mil habitantes e fica a cerca de 40 km da capital holandesa, Amsterdã.

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Por Agência EFE.

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Por Darlan Alvarenga, G1

Empresas estrangeiras dominaram o leilão de 12 aeroportos realizado nesta sexta-feira (15) pelo governo na B3, em São Paulo. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com a disputa, realizada em três blocos, a arrecadação à vista do governo ficou em R$ 2,377 bilhões – o que representa R$ 2,158 bilhões acima do mínimo fixado pelo edital para o valor de outorga inicial. O ágio médio do leilão foi de 986%.

Além do valor à vista, as regras do leilão preveem uma outorga variável a ser paga ao longo dos 30 anos de concessão, estimada em R$ 1,9 bilhão para os três blocos de aeroportos concedidos.

O investimento previsto nos 12 aeroportos ao longo do período de concessão é de R$ 3,5 bilhões, para ampliação e manutenção dos terminais. Para os primeiros cinco anos da concessão, o investimento estimado é de R$ 1,47 bilhão.

Já nos primeiros 180 dias dos contratos, as concessionárias deverão realizar melhorias como adequação de banheiros e fraldários, revitalização e atualização das sinalizações de informação dentro e fora do Terminal de Passageiros (TPS); disponibilização de internet wi-fi gratuita de alta velocidade em todo o TPS; e revisão de sistemas de climatização, escadas rolantes, esteiras rolantes, elevadores e esteiras para restituição de bagagens; entre outras intervenções.

 

Disputa

O leilão confirmou a expectativa do governo de forte disputa e interesse de investidores estrangeiros.

"É uma grande demonstração de confiança no país", comemorou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.

Ao chegar à B3, Freitas já havia demonstrado otimismo com a disputa: "Vamos ver uma intensa competição. Uma forte demostração de confiança do investidor estrangeiro no vigor do mercado brasileiro, na condução da política econômica e na possibilidade de termos reformas".

Este foi o quinto leilão de concessão de aeroportos do Brasil e o primeiro do governo Bolsonaro. Com o leilão desta sexta, o número de aeroportos administrados pela iniciativa privada no país subirá de 10 para 22.

Atualmente, sete operadoras internacionais já atuam no Brasil: o grupo suíço Zurich Airport (Florianópolis e Confins); o alemão Fraport (Fortaleza e Porto Alegre); os franceses Egis (Viracopos) e Vinci Airports (Salvador); o argentino Corporación América (Brasília e São Gonçalo do Amarante); Changi Airports, de Cingapura (Galeão, no Rio); e a Airport Company South Africa, da África do Sul (Cumbica, em Guarulhos).

 

Bloco Nordeste

A espanhola Aena venceu o disputado leilão pelo principal bloco de aeroportos. Com oferta de outorga de R$ 1,9 bilhão – que surpreendeu os participantes do leilão –, o consórcio vai administrar os aeroportos do bloco Nordeste, considerado o "filé" das concessões desta sexta, que compreende os terminais de Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande.

A outorga mínima estabelecida pelo governo para o bloco era de R$ 171 milhões, pagos à vista. A proposta da Aena representa um ágio de 1.010%.

A previsão é que a empresa vencedora faça um investimento de R$ 2,153 bilhões nos seis terminais, sendo R$ 788 milhões nos cinco primeiros anos do contrato.

Bloco Centro-Oeste

O Bloco Centro-Oeste – que compreende os aeroportos de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, todos no Mato Grosso – foi arrematado pelo Consórcio Aeroeste, por R$ 40 milhões, ágio de 4.739% sobre o valor mínimo de outorga de R$ 800 mil.

O Consórcio Aeroeste é formado por Socicam Terminais Rodoviários (85%), que administra o terminal rodoviário do Tietê, em São Paulo, e Sinart Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (15%).

A Socicam já opera dois aeroportos regionais no país, segundo a própria empresa – os de Ilhéus e Vitória da Conquista, na Bahia.

Bloco Sudeste

Os aeroportos de Vitória (ES) e Macaé (RJ), que fazem parte do bloco Sudeste, foram arrematados pela suíça Zurich por R$ 437 milhões, ágio de 830% sobre o valor mínimo de R$ 46,9 milhões. O grupo já administra, no Brasil, os terminais de Florianópolis e Confins (MG).

Propostas

Ao todo, nove grupos de investidores apresentaram propostas no leilão.

As operadoras estrangeiras Zurich (Suíça) e Fraport (Alemanha) e o CPC (Companhia de Participações em Concessões) foram os únicos a participar da disputa tanto pelo bloco Nordeste como pelo Sudeste.

 

A Aena

Os aeroportos do Bloco Nordeste – Recife (PE); Maceió (AL); João Pessoa (PB); Aracaju (SE); Juazeiro do Norte (CE); e Campina Grande (PB) – serão os primeiros aeroportos administrados pela Aena no Brasil.

A empresa administra 46 aeroportos na Espanha, incluindo os terminais de Madri–Barajas e Barcelona.

Na América Latina, a empresa administra 12 aeroportos no México, dois na Jamaica e dois na Colômbia. O aeroporto de Luton, em Londres, também está sob administração da companhia.

Em seu site, a Aena afirma ser a líder do mundo em gestão de aeroportos. Segundo a empresa, mais 263,7 milhões de passageiros passaram pelos terminais administrados por ela em 2018.

Já leiloados

Outros dez aeroportos já foram leiloados em anos anteriores pela Anac e tiveram suas administrações transferidas para a iniciativa privada. Esses leilões já garantiram ao governo federal uma arrecadação de R$ 16,9 bilhões desde 2013 até fevereiro de 2019 – valor que equivale a cerca de um terço do montante total de R$ 49,2 bilhões previsto pelos contratos em pagamento de outorga ao longo dos períodos de concessão.

Risco compartilhado

Nesta rodada, o edital também prevê o risco compartilhado entre o governo e as concessionárias vencedoras. Isso, porque o valor da outorga para os três blocos, de R$ 2,1 bilhões, que será pago ao longo da concessão, vai depender da receita bruta da futura concessionária.

 

Assim, se o movimento do aeroporto cair, a empresa pagará menos ao governo, que compartilhará com ela o risco com relação ao comportamento da economia.

A outorga variável será calculada em cima da receita bruta da futura concessionária, sendo de 8,2% para o bloco Nordeste; 8,8% para o bloco Sudeste; e 0,2% para o Centro-Oeste. O prazo de concessão será de 30 anos.

Depois do pagamento da outorga fixa, na assinatura do contrato, o novo concessionário não pagará nada por cinco anos, período que deve demandar mais investimentos. Os pagamentos do percentual da receita começam no sexto ano da concessão e seguem até o final.

20 milhões de passageiros

Os 12 terminais licitados nesta sexta respondem por 9,5% de todo o tráfego aéreo doméstico do país, com quase 20 milhões de passageiros por ano, segundo a Anac. Com o leilão desta sexta, quase 70% do trafego aéreo do Brasil será em aeroportos administrados pela iniciativa privada.

Foi a primeira vez em que um leilão de aeroportos foi dividido em blocos. Com a mudança, o governo uniu em um mesmo lote terminais deficitários e terminais superavitários.

Nesta quinta-feira (14), a Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura afirmou que o governo deve leiloar mais 22 aeroportos da Infraero na rodada prevista para acontecer em 2020. A previsão é que esse leilão também seja dividido em blocos, encabeçados pelos terminais de Curitiba, Manaus e Goiânia.

Outros leilões

Até o final do mês de março, serão realizados mais três leilões na área de infraestrutura. O mais aguardo é o da concessão da Ferrovia Norte-Sul, marcado para o dia 28 de março.

No próximo dia 22, será realizado o leilão de 4 terminais portuários: três em Cabedelo (PB) e um em Vitória (ES).

E, para o dia 26 de março, está marcada a entrega de propostas para a PPP da Rede de Comunicações Integrada da COMAER.

 
  • Bolsonaro herda 69 projetos do PPI de Temer e quer ampliar privatizações
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Por G1 BA.

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Por Fabiana Lemos, RBS TV.

No dia seguinte à condenação dos quatro acusados pelo assassinato do menino Bernardo Boldrini, o túmulo onde os restos mortais da criança estão sepultados, em Santa Maria, Região Central do estado, amanheceu com homenagens.

Bernardo foi morto no dia 4 de abril de 2014, e enterrado em uma cova cavada à mão em Frederico Westphalen, no Norte do Rio Grande do Sul. No julgamento popular concluído nesta sexta-feira (15) em Três Passos, no Noroeste gaúcho, onde o menino morava, o pai da vítima, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, além dos irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz foram condenados pelo crime (veja as penas abaixo).

O corpo de Bernardo foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, o maior de Santa Maria, a pedido da avó materna, Juçara Uglione, que morava na cidade, e morreu em agosto de 2017. Na manhã deste sábado (16), havia flores, cartazes e bilhetes no túmulo do menino.

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Túmulo do menino Bernardo em Santa Maria — Foto: Fabiana Lemos/RBS TV

As mensagens foram deixadas por pessoas que ficaram sensibilizadas com a forma como o menino foi morto e pedem justiça, de várias partes do país.

"Be, clamamos por justiça e cremos que Deus a fará. Te amamos. Sandra – RJ", diz uma delas.

Veja as penas

  • Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, teve a pena mais alta: 34 anos e sete meses de reclusão em regime inicialmente fechado, por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ela não poderá recorrer em liberdade.
  • Leandro Boldrini, pai da criança, recebeu 33 anos e oito meses de prisão por homicídio doloso quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
  • Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, foi condenada a 22 anos e 10 meses por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
  • Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, pegou nove anos e seis meses em regime semiaberto por homicídio simples e ocultação de cadáver.
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Por Patricia Teixeira, G1 Rio.

A polícia identificou que parte dos fuzis de Ronnie Lessa apreendidos na última terça-feira (12) tem semelhança com um dos 60 fuzis de Frederick Barbieri apreendidos no Aeroporto do Galeão em junho de 2017. Trata-se de armamentos falsificados com a inscrição HK.

"Um dos fuzis apreendidos do Barbieri é similar a alguns que foram apreendidos com o Alexandre. Dessa forma, a gente consegue saber se é o mesmo fornecedor ou não. Esse fuzil HK é um similar indevido da marca HK, uma falsificação, sem autorização para uso, assim como os encontrados na casa do Alexandre, uma plataforma M16 com uso indevido da marca", explicou o delegado Marcus Amim, titular da da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme).

Barbieri é conhecido como o 'Senhor das Armas', ele foi responsável pelo envio de 60 fuzis que foram apreendidos no Aeroporto Internacional do Rio em 2017. As armas estavam dentro de aquecedores de piscina em contêineres vindos de Miami. Já Ronnie Lessa se declarou dono dos 117 fuzis M16 apreendidos na casa de Alexandre Souza, amigo do suspeito de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.

 
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Montagem mostra semelhança em armamento apreendido de Lessa (E) e de Barbieri, apreendido em 2017 no Galeão — Foto: Polícia Civil/Patricia Teixeira

Apenas com a semelhança do material não é possível identificar, segundo a polícia, se Lessa e Barbieri estão envolvidos no mesmo esquema de tráfico de armas, entretanto, pela semelhança, é possível identificar a origem desses armamentos.

 
  • 117 fuzis incompletos achados na casa de amigo de Ronnie Lessa eram falsificados, mas funcionam
  • Polícia monta fuzil e faz disparos com material apreendido na casa de amigo de Ronnie Lessa; vídeo

"O que a gente pode afirmar é que, muito provavelmente, as armas têm a mesma origem, é o mesmo fornecedor, que ainda estamos investigando", acrescentou o delegado.

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Fuzil apreendido no Galeão em 2017, em remessa enviada por Frederick Barbieri, tem semelhança com os de Lessa. A arma de Barbieri está com a Polícia Civil desde a apreensão — Foto: Patricia Teixeira/G1 Rio

"Inicialmente, já podemos dizer que o Lessa é um traficante de armas e, pela quantidade de equipamento apreendido, do mesmo modelo de plataforma, a gente pode afirmar que ele é um dos maiores fornecedores de armas do Rio de Janeiro".

Durante o depoimento na Divisão de Homicídios, Lessa assumiu que todo o material era dele, mas tentou se defender dizendo que parte era pra ser vendida para colecionadores e que outra parte era de airsoft.

Alguns dos fuzis apreendidos com Lessa têm a inscrição HK M27, que não condiz com a plataforma de uso, que é M16.

 

Armas do tráfico e milícia

Ainda de acordo com a polícia, nos últimos anos, tanto as armas apreendidas com a milícia quanto com o tráfico são armas montadas, não são armas de origem de grandes fabricantes, assim como os fuzis apreendidos do Lessa.

"Elas têm o desenho industrial de armas mais famosas, como Colt, AK e HK, mas são criações, digamos assim, de fundo de quintal", comenta Amim.

O delegado explica que essas armas não são produzidas por grandes fabricantes, mas que são de muito boa qualidade.

"O fornecimento de armas no Rio de Janeiro está tendo essa característica nos últimos anos, tanto para os narcotraficantes quanto para milicianos. O material é de segunda linha, mas é de muito boa qualidade, acabamento excelente, matéria-prima muito boa, apesar de não ser um equipamento produzido por grandes fabricantes", acrescenta.

Para a polícia, não é possível precisar se as armas dos traficantes e milicianos, apreendidas pela polícia, têm o mesmo fornecedor aqui no Brasil, ou seja, não é possível identificar ainda se o fornecedor desse armamento é o Barbieri ou o Lessa.

"O que a gente consegue saber é se é uma arma montada, a origem dela, se foi produzida dentro ou fora do país. Mas saber quem é o intermediário, após ela estar comprada, só de ver o equipamento, a gente não consegue identificar", justifica.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por Juliana Gorayeb, G1 Grande Minas.

A polícia procura por um homem de 35 anos suspeito de ter ferido a ex-namorada em Espinosa e roubado os celulares dela e de um rapaz, usando uma faca. Gilsivan Soares da Silva suspeitava que os dois tivessem um relacionamento amoroso e tentou se certificar da relação através dos celulares do casal. Gilsivan é goleiro profissional da Associação Chapecoense de Futebol, de Santa Catarina, segundo a Polícia Militar. Ele usa o nome profissional de Ivan Soares, e estava na cidade porque tem família no Norte de Minas e tentava retomar a relação com a ex.

O rapaz de 21 anos, que teve o celular roubado pelo goleiro, foi quem acionou a polícia. Ele relatou aos militares que passava pelo Bairro São Cristóvão quando foi surpreendido por Ivan Soares. Simulando ter uma arma no porta-luvas do carro que conduzia, o autor obrigou o rapaz a entregar o celular. Logo em seguida, a ex-namorada do goleiro também procurou a polícia.

A mulher, de 30 anos, disse que estava em um salão no mesmo bairro, na Rua Montes Claros, quando Ivan Soares entrou no local e pediu para falar com ela. Poucos minutos depois, ele solicitou que ela o entregasse o celular. A ex-namorada contou que foi forçada a entregar o aparelho com uma faca no pescoço. O goleiro saiu do salão com o celular, mas retornou quando percebeu que precisaria de uma senha para acessar as informações que desejava.

A vítima relatou que ela se recusou a digitar os números e os dois entraram em luta corporal; ele chegou a quebrar a mobília do estabelecimento. Quando conseguiu imobilizar a vítima novamente com a faca no pescoço, a mulher digitou a senha, mas ficou ferida quando a arma caiu com a ponta no dorso do pé dela. Segundo a PM, a ex-namorada do goleiro foi levada ao hospital de Espinosa e sofreu uma fratura na falange proximal do pé esquerdo.

 

A dona do salão também foi ouvida e relatou aos militares que a discussão começou repentinamente, e o autor visivelmente foi motivado por ciúmes. Até esta publicação, o goleiro não foi encontrado.

O que diz a Chapecoense

 
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Ivan Soares aparece no site da Chapecoense como goleiro do elenco profissional — Foto: Site da Chapecoense/ Reprodução

G1 fez contato com a assessoria de comunicação da Associação Chapecoense de Futebol. No site do clube, Ivan Soares integra a parte de elenco profissional como goleiro. A Chapecoense disse por telefone que não vai comentar o caso até se inteirar completamente dos fatos. O time informou ainda que deve se pronunciar oficialmente até o fim da tarde.

Publicado em BAHIA E REGIÃO

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano.

O tio de um dos autores do massacre em Suzano (SP) foi enterrado por volta das 11h desta quinta-feira (14). Amigos e familiares se despedem hoje de outras sete vítimas do ataque. Na quarta (13), dois criminosos abriram fogo e mataram sete pessoas na Escola Estadual Raul Brasil. Antes do ataque, um deles baleou e matou o próprio tio em uma loja de automóveis.

Um velório coletivo, com seis das vítimas, ocorre desde as 6h30 na Arena Suzano no Parque Max Feffer. Desde então, mais de 5 mil pessoas passaram pelo local. Lá são velados:

  • Caio Oliveira, 15 anos, estudante
  • Kaio Lucas da Costa Limeira, 17 anos, estudante
  • Samuel Melquíades Silva de Oliveira, 16 anos, estudante
  • Claiton Antonio Ribeiro, 17 anos, estudante
  • Eliana Regina de Oliveira Xavier, 38 anos, inspetora
  • Marilena Ferreira Vieira Umezo, 59 anos, coordenadora pedagógica

O velório de Douglas Murilo Celestino começou por volta de 1h em uma igreja evangélica em Suzano.

O corpo do comerciante Jorge Antonio de Moraes, que foi morto a tiros pelo sobrinho Guilherme Monteiro, um dos autores do massacre na escola, foi velado no Cemitério Colina dos Ypês, em Suzano, onde foi sepultado perto das 11h.

 
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Corpo de Jorge Antonio de Moraes é velado em Suzano — Foto: Arquivo pessoal e Marina Pinhoni/G1 

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Parentes velam a inspetora Eliana Regina de Oliveira Xavier em Suzano nesta quinta-feira (14) — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

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Uma pessoa toca as mãos de uma das vítimas do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, durante velório coletivo nesta quinta-feira (14). Os corpos de seis vítimas foram velados no local — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

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Parentes velam uma das vítimas do massacre em Suzano nesta quinta-feira (14) — Foto: Miguel Schincariol/AFP

 Velório coletivo

Mais de 20 coroas de flores estão distribuídas pela arena. Uma grade divide a área reservada para as famílias das vítimas, e um corredor foi montado para o público circular pelo local.

Uma missa ecumênica está prevista para acontecer no local às 11h. Os corpos sairão da Arena às 15h, com um intervalo de 30 minutos entre cada um e seguirão em cortejo até o cemitério. Eles serão enterrados no Cemitério São Sebastião, com exceção do corpo de Marilena Umezo, que será sepultado apenas no sábado (16), quando um dos filhos dela retornar do exterior.

O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, e o ministro da Educação, Ricardo Vélez, estiveram na Arena. Vélez passou diante de cada caixão e abraçou as famílias. O governador de São Paulo, João Doria, também é esperado no local.

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Rosana Silva e Antônio da Paz são voluntários de ONG que aborda o tema da violência e foram prestar solidariedade ás famílias das vítimas do massacre da Escola Raul Brasil em Suzano — Foto: Maiara Barbosa/G1

Rosana Silva é tia de uma das vítimas, Eliana Xavier, e também é voluntária de uma ONG que trata de violência. Ela foi se despedir da sobrinha e prestar solidariedade às outras famílias de vítimas.

"É muito triste tudo isso que está acontecendo, foi uma coisa inesperada. Cadê a segurança? Nossos filhos vão para escola e a gente não sabe se eles vão voltar? Nosso governo libera armas e não pensa nas consequências. Olha quantas vidas perdidas, quantas famílias destruídas", disse Rosana.

 Sobre a sobrinha, ela contou que era uma pessoa muito boa, tratava bem todo mundo. "Sempre gostou de trabalhar lá e era muito amiga dos alunos", afirmou. Eliana era agente de organização escolar.

Cerca de 50 profissionais da rede municipal de saúde estão prestando atendimento na Arena Suzano, entre médicos psiquiatras e clínicos gerais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e assistentes sociais.

Enterro dos assassinos

Os corpos dos autores do massacre, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25, ainda estão no Instituto Médico-Legal (IML) de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, e serão enterrados em Suzano, por volta das 12h30 nesta quinta-feira. Não haverá velório.

Segundo a assessoria da prefeitura de Suzano, Guilherme Taucci Monteiro será enterrado no cemitério São João Batista, conhecido como cemitério do Raffo. Luiz Henrique de Castro será enterrado no cemitério São Sebastião.

O ataque

 
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Frente da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, após o massacre — Foto: Maiara Barbosa/ G1.

Um adolescente e um homem encapuzados atacaram a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), na manhã desta quarta-feira (13) e mataram sete pessoas, sendo cinco alunos e duas funcionárias do colégio.

Em seguida, um dos assassinos atirou no comparsa e, então, se suicidou. Pouco antes do massacre, a dupla havia matado o proprietário de uma loja da região.

 Os assassinos – Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 – eram ex-alunos do colégio.

A polícia diz que os dois tinham um "pacto" segundo o qual cometeriam o crime e depois se suicidariam.

Ainda não se sabe a motivação do crime. Foram feitas buscas na casa dos assassinos, e a polícia recolheu pertences dos dois. As famílias dos criminosos também foram ouvidas.

 
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Estudantes se abraçam após ataque a escola de Suzano — Foto: Maiara Barbosa/G1

 'Terrorismo doméstico'

O Ministério Público de São Paulo informou, na noite desta quarta-feira (13), que vai investigar em que circunstâncias ocorreram as dez mortes do massacre em Suzano. O trabalho será realizado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

 O objetivo é apurar a possível existência de organização criminosa que tenha colaborado para "eventual cometimento de crimes relacionados a terrorismo doméstico, como apontam os primeiros indícios", diz o órgão. O termo terrorismo doméstico é usado para definir atentados terroristas cometidos por cidadãos contra o seu próprio povo ou governo.
Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1.

O ataque a tiros desta quarta-feira (13) na Escola Estadual Raul Brasil, de Suzano (SP), não é único na história do país. Considerado um problema crescente nos Estados Unidos, esse tipo de crime já aconteceu pelo menos outras oito vezes no Brasil.

  • O que se sabe até agora sobre tragédia em Suzano
  • Leia relato de estudantes

Dois adolescentes encapuzados mataram ao menos 10 pessoas dentro da instituição em Suzano. Eles cometeram suicídio em seguida, segundo a polícia. Cinco das vítimas eram estudantes, outra era funcionário da escola. Os atiradores e as vítimas ainda não foram identificados.

O massacre é o maior já registrado em São Paulo. No Rio, em abril de 2011, onze crianças morreram e 13 ficaram feridas quando um homem de 23 anos atirou contra salas de aula lotadas em uma escola do bairro de Realengo.

Após o episódio, o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que as medidas de segurança em escolas do estado seriam avaliadas (relembre abaixo outros ataques em escolas do Brasil).

Medianeira (2018)

 O episódio mais recente aconteceu em setembro do ano passado, no Colégio Estadual João Manoel Mondrone, em Medianeira, no oeste do Paraná, a 60 km de Foz do Iguaçu.

Um adolescente de 15 anos entrou armado e atirou contra colegas de classe. Dois alunos, um de 15 e outro de 18 anos, ficaram feridos.

Dois adolescentes foram apreendidos. Um deles disse à polícia que sofria bullying na escola e tinha como alvos ao menos nove colegas. Ele contou que saiu de casa decidido a praticar o ataque, planejado por dois meses.

Janaúba (2017)

 

Oito crianças e uma professora morreram após um segurança colocar fogo em uma creche em Janaúba, no Norte de Minas Gerais, em outubro de 2017.

O vigia do Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente jogou álcool em crianças e nele mesmo. Em seguida, ateou fogo. No horário havia 75 crianças e 17 funcionários na escola.

O agressor, Damião Soares dos Santos, de 50 anos, chegou a ser internado, mas morreu horas depois. Ele era funcionário do lugar desde 2008 e estava de licença médica. No dia do ataque, disse que iria à creche para entregar um atestado médico.

Goiânia (2017)

Um estudante de 14 anos atirou dentro do Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, em Goiânia. Dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos. O caso aconteceu em outubro de 2017.

Testemunhas relataram que o autor do ataque, filho de policiais militares, estava dentro da sala de aula e, no intervalo, tirou da mochila uma pistola e efetuou os disparos. Em seguida, quando ele se preparava para recarregar o revólver, foi convencido pela coordenadora a travar a arma.

O garoto foi apreendido. Nesse caso, a polícia também citou bullying como possível motivação do ataque.

João Pessoa (2012)

Dois adolescentes, de 16 e 13 anos, foram apreendidos após um tiroteio na escola estadual Enéas Carvalho no Centro de Santa Rita, na Grande João Pessoa, em abril de 2012. Um deles fez seis disparos, ferindo três alunos.

De acordo com a polícia, o alvo da dupla era um adolescente de 15 anos. As outras duas vítimas foram atingidas por estarem próximas ao garoto.

São Caetano do Sul (2011)

Um aluno de dez anos atirou contra uma professora na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul (SP). em setembro de 2011. Em seguida, ele atirou contra a própria cabeça e morreu no hospital.

O estudante, filho de um guarda-civil municipal, usou um revólver calibre 38 no ataque. A professora, de 38 anos, sobreviveu.

Realengo, Rio de Janeiro (2011)

 

Um homem de 23 anos atirou contra alunos em salas de aula lotadas na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu em abril de 2011.

Onze crianças morreram e 13 ficaram feridas, todas com idades entre 12 e 14 anos. O atirador, Wellington Menezes de Oliveira, usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes. Em seguida, ele foi atingido por um policial e se suicidou. 

Wellington era ex-aluno da instituição. Segundo testemunhas, ele entrou no colégio dizendo que faria uma palestra. Antes do crime, o autor do ataque deixou uma carta com informações desconexas, em que manifestava a determinação de se suicidar depois da tragédia.

Taiúva (2003)

Um ex-aluno também foi responsável pelo ataque a tiros à Escola Estadual Coronel Benedito Ortiz, em Taiúva (SP), em janeiro de 2003. Cinco alunos, o caseiro, a zeladora e uma professora da instituição ficaram feridos.

Um dos estudantes, atingido por um tiro na coluna, ficou paraplégico. Não houve vítimas fatais.

O atirador, Edmar Aparecido Freitas, tinha 18 anos na época do crime. Ele invadiu o local armado com um revólver calibre 38 e um punhal, fez os disparos e se suicidou em seguida. Segundo a polícia, o jovem era vítima de bullying escolar.

Salvador (2002)

Em 2002, um aluno de 17 anos matou a tiros duas colegas da escola particular Sigma, do bairro de Jaguaribe, em Salvador. O adolescente atirou contra as duas dentro de uma sala de aula. Em seguida, se entregou à polícia ainda dentro da escola.

Publicado em BRASIL E MUNDO

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano.

Dois adolescentes encapuzados mataram a tiros seis pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, de Suzano (SP), e cometeram suicídio em seguida, segundo a polícia. Cinco das vítimas eram estudantes (quatro são meninos e uma é menina), outra era funcionário da escola. O ataque ocorreu por volta das 9h30 desta quarta-feira (13).

Resumo

  • Atiradores mataram 6 pessoas e se mataram em seguida
  • Os atiradores e as vítimas ainda não foram identificados
  • 17 feridos foram levados a hospital
  • Ainda não se sabe se os atiradores tinham vínculo com a escola ou qual seria o motivo do ataque
  • Uma testemunha disse que viu um deles com arma de fogo e outro, com uma faca
  • A PM encontrou no local armas, arco e flecha, objetos que parecem ser coquetéis molotov e uma mala com fios
  • Houve outra ocorrência com arma de fogo perto da escola, antes do ataque, mas a PM ainda não sabe se há relação entre os casos
  • O governador e outras autoridades estão a caminho de Suzano e vão falar com a imprensa

Dentro da escola, a polícia encontrou um arco e flecha e garrafas que aparentam ser coquetéis molotov. Há ainda uma mala com fios, e o esquadrão antibombas foi chamado.

Ainda não há informação sobre feridos no ataque. A instituição foi isolada pela polícia e há muitos alunos e funcionários chorando ao redor.

A capitão Cibele, da comunicação da PM, disse que pouco antes dos disparos na escola, a polícia foi chamada para outra ocorrência com arma de fogo, perto dali. "Mas ainda não podemos precisar se os casos estão relacionados. Policiais estavam indo para esse primeiro chamado e ouviram gritos das crianças. Foram então até a escola, onde os dois criminosos acabaram se matando", disse ela.

Relato de estudante

O estudante Rosni Marcelo Grotliwed, de 15 anos, disse que o ataque ocorreu durante o intervalo e que um dos criminosos tinha uma arma e outro, uma faca.

“A gente estava na merenda e comendo normal e escutamos 'três pipocos' nisso tentamos correr para pular o muro do CEL. Os caras vieram atrás de nós e começou a matar muita gente. Mas o pente dele descarregou e foi na hora que a gente correu."

Segundo ele, um dos garotos passou com faca ao seu lado, mas ele conseguiu desviar. "Fui para a diretoria e tinha muita gente morta no chão. Eles gritavam, mas eu não entendi o que era."

"Meu amigo levou facada no ombro e outro levou um tiro. Fugi com um amigo para minha casa e volteui para buscar um amigo.”

Atendimento a vítimas

O Corpo de Bombeiros e equipes do Samu estão no local. Bombeiros de Mogi das Cruzes também foram chamados, às 9h50, para apoiar o atendimento. O helicóptero Águia, da PM, sobrevoa a escola. Toda a polícia de Suzano está mobilizada no caso.

O governador João Doria chegou à escola em um helicóptero, acompanhado do secretário Estadual de Educação, Rossieli Soares da Silva, do secretário de Segurança, general João Camilo Pires de Campos, e do comandante da PM, o coronel Salles. Todos vão falar com a imprensa no local.

Segundo o Censo Escolar de 2017, a instituição possui 358 alunos da segunda etapa do fundamental (6º ao 9º ano) e 693 estudantes do ensino médio.

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o prefeito Liciniense Frederico Vasconcelos esteve presente hoje na Secretaria de Infra Estrutura eem Salvador acompanhando a abertura dos envelopes da licitação da pavimentação asfáltica que liga Licínio a Urandi e anunciou nas redes sociais mais essa vitória conquistada em seu governo , "Mais uma etapa concluída , nosso sonho nunca esteve tão próximo. Eu e o deputado Fabrício Falcão continuaremos a fazer gestão política para que a obra se inicie ainda esse semestre, agradecimento especial ao governador que mais cumpre promessa, Rui Costa, por mais esse compromisso que foi assumido e logo se concretizará". afirma Dr Fred em seu post no Facebook.
Em seguida o prefeito Liciniense postou um vídeo com o deputado Fabrício Falcão onde destacou a importância desse asfalto e anuncia a empresa vencedora, acompanhe:
"é uma felicidade enorme estar aqui hoje, agente pode participar da Licitação onde soube se já a empresa ganhadora que irá executar essa obra, vai ser uma empresa Baiana mesmo a Gilfer, e a partir de hoje eu e o deputado fabrício iremos amanhã até o secretário Marcos Cavalcante para pedir ao Governador Rui Costa, para fazer uma gestão política dessa obra para se iniciar o mais rápido possível porque nosso compromisso é tentar fazer com que essa obra saia do papel já nesse primeiro semestre pra logo logo agente estar passando no asfalto rumo a Urandi " afirma Dr Fred em Vídeo , Acompanhe.
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A cidade de Licínio de Almeida está em festa e onde comemoramos os seus 57º Aniversário de emancipação política, a Secretaria de Cultura, deu início a divulgação da festa de Aniversário da cidade na tarde desta segunda feira(11) através das redes sociais.
o governo Municipal confirmou os dias 12 e 13 de Abril de 2019, sendo que dia 12 as atrações ficarão por conta das bandas locais e dia 13 teremos Nilmara Sena e como atração principal teremos Forró do Muído .
E pra continuar dia 14 o Indomáveis Moto Clube realizará a 10ª Edição da trilha Indomáveis de Licínio de Almeida, dando início as 08hs com café da manhã, Camisas da trilha, almoço, refrigerante, Cerveja e troféu para os participantes .
confira vídeo do Forró do Muído e vá se preparando.

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Por G1 Ribeirão Preto e Franca.

O menino Davi Miguel Gama, de 4 anos, deve voltar ao Brasil no dia 23 de março. A criança, que tem uma doença rara no intestino, vive há três anos em Miami, nos EUA, desde que a Justiça obrigou a União a custear as despesas de um tratamento e de um transplante. O procedimento, no entanto, não foi feito porque Davi não foi considerado apto para a cirurgia, segundo médicos do Jackson Memorial Hospital.

Por telefone, o pai de Davi Miguel, Jesimar Gama, disse que apesar da recusa para o transplante, o filho conquistou mais qualidade de vida no período.

“Creio que se não tivéssemos vindo para cá, teria sido pior. Assim que chegamos aqui, ele já foi para casa. Na época, nós teríamos dificuldade em ir com ele para casa. Agora já mudou um pouco as coisas aí [no Brasil]. Quando ele nasceu, ele ficou um ano e sete meses no hospital. A gente foi para casa quando veio para cá. Ele ficou três meses no hospital e, em seguida, a gente foi para casa com o homecare.”

Procurado, o Ministério da Saúde informou que recebeu, no final de fevereiro, o relatório médico da criança. "O processo foi encaminhado à área responsável, que está realizando as providências finais para o retorno da criança ao Brasil", informou em nota.

A União deverá arcar com o remanescente das despesas nos EUA, conforme consta em acordo na Justiça Federal.

Viagem de volta

A informação sobre a viagem foi divulgada pela família no perfil de uma rede social. “Hoje a notícia que temos é sobre o retorno do Davi Miguel. Embarcamos para o Brasil no dia 21 de março à noite, em Miami, e a chegada será às 5h30 da manhã, em São Paulo (...) Contamos com as orações de cada um e agradecemos o carinho de sempre com nosso guerreiro”, diz o post publicado no domingo (10).

Jesimar disse que a viagem será feita em voo comercial, uma vez que os médicos do hospital americano descartaram a necessidade de uma aeronave com Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“A gente está com um pouco de receio, mas o médico autorizou. Estamos torcendo para que dê tudo certo. Que ele saia bem daqui e chegue bem aí.”

Segundo o pai, Davi está há nove meses sem ser internado e o quadro de saúde do filho é bom. A criança continua recebendo a nutrição parenteral, uma vez que o organismo não é capaz de absorver nutrientes dos alimentos. A deficiência do intestino é conhecida como doença das microvilosidades ou diarreia intratável.

“Ele está bem, estável. Sempre tem os exames periódicos, toma duas injeções por dia. Hoje ele tem que tomar três, por causa de uma vitamina. Desde junho do ano passado ele não é internado. Está ativo, está bem.”

Transplante

Antes da decisão que condenou a União a pagar os custos, os pais, Jesimar e Dinea Gama, mobilizaram uma campanha que arrecadou R$ 1,5 milhão e contou até mesmo com a ajuda de famosos. Parte do dinheiro foi usado nas despesas pessoais do casal e do filho, conforme determinado pela Justiça.

Em 2015, Davi Miguel foi aceito no Jackson Memorial Hospital, único centro médico no mundo habilitado para o procedimento em crianças com peso entre sete e dez quilos. Porém, consta nos autos do processo que, ao ser submetido a uma avaliação pela equipe de especialistas em Miami, verificou-se que o menino não estava apto ao transplante.

Os pais afirmam que Davi Miguel foi retirado da lista dois meses após a chegada. No entanto, em novembro de 2018, o Jackson Memorial Hospital informou ao G1 que a criança nunca integrou a lista nacional.

“Assim que chegamos aqui, foi constatado que o Davi não poderia fazer o transplante por causa das veias, dos acessos que ele perdeu devido o uso de cateter no Brasil. A partir disso, eles começaram a pedir para a gente voltar para o Brasil. A gente foi segurando, segurando, mas chegou a um ponto que não teve mais jeito. Ele esteve na fila por dois meses. Ele saiu depois da trombose nas veias”, afirma Jesimar.

Acordo para retorno ao Brasil

Em fevereiro de 2018, o Ministério da Saúde encaminhou um e-mail à Justiça Federal para informar que o médico havia recomendado o retorno de Davi Miguel ao Brasil.

Diante da inviabilidade do transplante, por ora, em razão da perda dos acessos venosos e da falta de perspectiva quanto à recuperação deles, a família e a União manifestaram interesse no retorno e ao prosseguimento do tratamento no Brasil.

Em dezembro de 2018, um acordo foi firmado na Justiça Federal com os trâmites para o retorno da família. Davi Miguel deverá ser internado no Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, administrado pelo Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). Ele passará por exames e a equipe deverá fazer a compatibilização do tratamento para os protocolos nacionais, além de treinar a família para cuidar dos cateteres usados para a nutrição parenteral.

As três passagens aéreas para São Paulo, ao custo de 1,8 mil dólares, já foram compradas por Jesimar, que recorreu a um empréstimo para o pagamento. Segundo o Ministério da Saúde, os valores serão reembolsados após a apresentação dos recibos. O remanescente das despesas da família nos EUA terão que ser pagos pela União.

Após a internação, o serviço de home care será implementado em Franca (SP), onde Davi Miguel vai voltar a morar com os pais. Ele continuará a passar por consultas periódicas em São Paulo. Todos os recursos são provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e o tratamento está assegurado pelo período que Davi Miguel precisar.

O acordo ainda prevê que R$ 10 mil do saldo remanescente da campanha sejam reservados para repasse aos pais durante cinco meses, tempo para readaptação. Caso seja insuficiente, a União deverá fazer a complementação.

“Voltando a Franca a gente precisa voltar à vida normal. A gente precisa trabalhar. Eu abandonei tudo na minha cidade, tivemos que parar tudo para vir, e a gente tem que recomeçar de novo. Vida normal dentro do normal.”
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Por G1 PE.

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O prefeito municipal Frederico Vasconcelos esclarece ao povo Liciniense, que as máquinas de pavimentação asfáltica que estavam saindo hoje da cidade é por um período curto, e que até o início da próxima semana as máquinas estarão de volta a todo vapor para terminar as obras do conjunto habitacional.
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Por G1 e Reuters

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Por Kleber Tomaz, G1 SP — São Paulo.

Laudo do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo aponta que o caminhão que colidiu com o helicóptero que levava o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci estava a aproximadamente 40 km/h no momento da batida ao sair da praça de pedágio do Rodonel em direção à Rodovia Anhanguera. A morte de Boechat e Quatrucci completa um mês nesta segunda-feira (11).

Viúva de Boechat lembra um mês da morte do jornalista: 'Quem dera fosse só um pesadelo'

O G1 teve acesso com exclusividade ao documento do Núcleo de Engenharia da Polícia Técnico-Científica do Instituto de Criminalística que comprova que o veículo trafegava dentro do limite de velocidade permitido para a via. Ele analisou o tacógrafo do caminhão conduzido pelo motorista João Adroaldo Tomackeves, que sobreviveu à colisão, saindo com ferimentos leves.

laudo boechat

Laudo do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Científica informa que tacógrafo de caminhão registrou que veículo estava a 40km/h no momento da colisão com helicóptero que levava Boechat e piloto em São Paulo — Foto: Reprodução/Polícia Técnico-Científica

Boechat e Quattrucci morreram em decorrência de politraumatismoscausados pelo impacto entre o helicóptero e o caminhão, ocorrido em 11 de fevereiro.

A reportagem não conseguiu localizar o representante do Ministério Público responsável por acompanhar o caso para comentar o assunto nesta semana.

 

Para a Polícia Civil, que investiga o acidente, ainda não há elementos para responsabilizar alguém criminalmente pela colisão e pelas mortes. O entendimento da investigação, até então, é de que o que aconteceu foi uma “fatalidade”.

Além do laudo do IC, que atesta que o motorista estava em velocidade compatível para o trecho, outra prova corrobora com a hipótese de que não houve crime na colisão que deixou dois mortos.

Vídeo gravado por câmeras de segurança, por exemplo, mostra que o helicóptero tentava um pouso de emergência, após pane ainda não identificada pela perícia, quando se chocou com o caminhão, que saía da praça de pedágio perto de 40 km/h.

'Fatalidade'

Procurado pelo G1 para comentar o resultado do laudo do IC sobre o tacógrafo do caminhão no momento da colisão com a aeronave, o delegado que investiga o caso informou que o documento será anexado ao inquérito policial.

“Em análise é o tacógrafo, que é o equipamento que mede a velocidade do automóvel. A velocidade na hora do impacto era de 40 km/h, que é compatível com a via, o limite da via”, disse o delegado Alexandre Marcos Kerckhof Cardoso e Silva, do 46º Distrito Policial (DP), em Perus, onde o caso foi registrado.

O caminhão, que tinha equipamento Via Fácil para não parar no pedágio, estava a 80 km/h antes de se aproximar da cabine da praça no Rodoanel, segundo o laudo do Instituto de Criminalística. Depois, reduziu para 60 km/h, e em seguida 40 km/h. Na desaceleração, saiu de 20 km/h, ao passar pela cancela do pedágio, subiu novamente para cerca de 40km/h e colidiu com o helicóptero.

"As linhas desordenadas (rabiscos) impedem uma medição mais precisa e não fazem parte do funcionamento regular do equipamento (surgiram por conta do impacto do veículo com a aeronave)", informa trecho do laudo do IC sobre a leitura do tacógrafo, que aponta a velocidade em torno de 40 km/h como a que o caminhão estava no momento que colidiu com o helicóptero.

 

Segundo o delegado, até o momento, as provas do inquérito indicam que o acidente que deixou Boechat e Quattrucci mortos não foi criminoso.

"Uma fatalidade. O piloto realizou a manobra de emergência e o motorista do caminhão também vinha em velocidade compatível", disse Cardoso e Silva.

Diante disso, não há como a polícia criminalizar o motorista Tomackeves pela batida e, muito menos, pelas mortes.

“Ele [o motorista] mesmo alega que sequer teve ciência do que aconteceu. Ele foi atingido em cheio, não teve tempo de ver, freou posteriormente ao impacto, e só tomou ciência do que o atingiu depois que foi retirado do caminhão”, falou o delegado.

G1 não conseguiu localizar Tomackeves para comentar o assunto nesta semana. Quando prestou depoimento na delegacia, o motorista se referiu assim ao acidente: "Do nada cai uma coisa lá do céu em cima da tua cabeça."

 

Causas

Além das eventuais responsabilidades pelo acidente que deixou mortos, a polícia apura as causas do que possa ter causado a pane no helicóptero.

“O que a gente tem até agora: responsabilidade criminal a gente não tem a quem imputar”, disse Cardoso e Silva. “Talvez trata-se de um acidente por motivo ainda a esclarecer e o que vai restar agora é a responsabilidade civil e administrativa. Pelo menos o que a gente tem até agora, não responsabilizando criminalmente ninguém pela fatalidade.”

 

Policiais militares que atenderam a ocorrência no dia, uma mulher que ajudou a socorrer o motorista do caminhão, e o filho do piloto, que era sócio de Quattrucci na empresa aérea criada pelo pai, já prestaram depoimento na delegacia.

O inquérito do acidente ainda não foi concluído e depende do resultado de outros laudos. Dentre os quais, o da Aeronáutica, que apontará as prováveis causas da pane no helicóptero, até este momento desconhecidas.

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Por: Arquivo / BNews Por: Adelia Felix

O prefeito da cidade de Xique-Xique, a 587 km de Salvador, ajuizou uma ação de reparação por danos morais na Justiça contra uma agente comunitária de saúde do município após ter sido supostamente chamado de “monstro”, “vagabundo” e “ladrão”. O pedido foi negado pelo juiz Fernando Antônio Sales Abreu, no dia 25 de fevereiro deste ano. O caso se arrastava desde 2017. 

Segundo informações publicadas nesta segunda-feira (11) no Diário da Justiça do Estado da Bahia, Reinaldo Braga Filho (MDB) afirmou que tomou conhecimento das declarações por meio de uma enfermeira que era coordenadora da Unidade de Saúde da Família (USF) Edilson Avelino Oliveira. De acordo com a servidora, as acusações aconteceram dentro da unidade.

Em sua defesa, a agente comunitária justificou “ausência de prova essencial”, e acrescentou que “as supostas ofensas tratam-se de “disse me disse” de funcionária da prefeitura que ocupa cargo de confiança do prefeito”. A agente negou “a autoria das informações que lhe são atribuídas e registrou que o seu conteúdo está circunscrito nos limites da liberdade de pensamento e de expressão”. 

De acordo com o juiz, os documentos apresentados pelo prefeito não comprovaram os supostos danos alegados. “Assim, não há nos autos qualquer comprovação da suposta calúnia, injúria ou difamação, praticada pela acionada, tampouco que tenha a conduta desta atingido a honra e moral do requerente, passível de surgir o dever de indenizar. Isto porque, simplesmente, não há provas de que a acionada agiu com intuito deliberado de prejudicar o autor”, afirma em sua decisão. 

O magistrado acrescenta que cabia a defesa do prefeito “produzir prova que demonstrasse a conduta delituosa praticada, a exemplo da oitiva de testemunhas que confirmassem as alegações da peça exordial para comprovar o fato exposto na inicial, o que não ocorreu”. Diante da situação, o juiz entendeu que não havia provas concretas no processo que servisse de base para a afirmação exposta e negou o “pedido de indenização por danos morais”.

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Por Carolina Cattaneo, G1 RS.

Aposta vencedora da Mega-Sena foi feita em lotérica de Gravataí — Foto: Cristine Gallisa/RBS TV

 

A aposta ganhadora do concurso 2.131 da Mega-Sena, divulgada na noite de quarta-feira (6), foi feita em Gravataí, município de cerca de 255 mil habitantes, que fica há 30 km de Porto Alegre. O vencedor levou a quantia de R$ 78,9 milhões. A proprietária da lotérica onde o jogo foi feito, Edinea Braga, de 45 anos, conta que não é a primeira vez que a lotérica concede um prêmio milionário da Mega-Sena.

"Em 2008, uma aposta feita no estabelecimento levou a quantia de R$ 20,4 milhões", relata.

Mas, segundo ela, o prêmio da última quarta-feira foi o maior que já saiu na lotérica.

"Estamos muito contentes. Trabalhamos com loterias há mais de 20 anos, é muito satisfatório. Ficamos sabendo na noite de quarta mesmo", afirma.

A lotérica já esteve em outros dois endereços. Atualmente, fica no bairro Morada do Vale. Ela e o marido estão com o estabelecimento no local há 11 anos.

"Não tem como saber quem fez a aposta ganhadora, nem temos suspeitas porque muitas pessoas procuram a lotérica para jogar na loteria. Vende muito, estamos no mercado há muito tempo", explica Edinea.

A proprietária ainda conta que o movimento aumentou depois dos moradores descobrirem que a aposta ganhadora saiu na cidade.

"Estamos com a casa cheia, cheia de alegria. Sempre aumenta depois de um acontecimento desses, pessoal comenta", relata.

Segundo a Caixa Econômica Federal, desde 1996, 37 gaúchos já ganharam na Mega-Sena.

Alguns municípios, além de Gravataí, que já tiveram apostas vencedoras são: Porto Alegre, Fontoura Xavier, Estância Velha, São Leopoldo, Bom Princípio, Sapucaia do Sul, Arroio Grande, Santa Maria, Alegrete, Fazenda Vilanova, Júlio de Castilhos, Viamão e Canoas.

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Por: Reprodução/TV São Francisco Por: Redação BNews

Um homem de 25 anos foi preso após estuprar a vizinha, uma adolescente de 16 anos, por cerca de oito horas, em Juazeiro, norte da Bahia. O crime aconteceu entre a noite de domingo (3) e a manhã de segunda-feira (4) dentro da casa da vítima. A prisão de Daniel Eugênio dos Santos ocorreu na manhã desta quarta (6).

De acordo com o G1, a vítima e a mãe foram agredidas, ameaçadas e amordaçadas. Em depoimento à polícia, elas contaram que o criminoso subiu no muro da residência, chutou e arrombou a porta, e em seguida, pegou uma faca. Durante o crime, a jovem teve a mão cortada ao tentar proteger a mãe.

A vítima ainda contou que o suspeito estava alcoolizado e chegou a enfiar a faca na perna dela. Ela relatou ainda ter sido agredida várias vezes no rosto. Ela ainda foi esganada e amordaçada.

A mãe da vítima também foi amordaçada e amarrada. Ela disse ainda que Daniel a obrigou a segurar a filha, enquanto a garota era estuprada.

O crime é investigado pela Polícia Civil.

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Por Matheus Leitão.

Registro de parte dos índios da tribo Korubo, que já foi contatada pela Funai — Foto: Ricardo Stuckert, Funai

 Enquanto o país estava concentrado no carnaval, a Fundação Nacional do Índio (Funai) preparou a maior expedição dos últimos 20 anos – seja em mobilização de pessoal, seja de orçamento – para fazer contato com um grupo de índios isolados da região da Terra Indígena (TI) Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas.

O objetivo principal da missão é evitar conflitos entre os Korubo do Coari e os Matis, outra etnia indígena da região. Os Korubo do Coari – grupo no qual parte dos índios permanece em total isolamento – reivindicam o direito à terra próxima ao Rio Coari e têm entrado em confronto com os Matis, já contatados, pelo que entendem como invasões de território, além de outras divergências.

O histórico de interação entre as etnias remete aos idos da década de 1920 (saiba mais abaixo), mas o auge do recente tensionamento aconteceu em julho de 2018, quando técnicos da Funai perceberam a possibilidade de um novo encontro, com aproximação de menos de um quilômetro, entre os Korubo e os Matis da aldeia Todowak.

Em 2015, também houve outro capítulo importante da tensão entre as duas etnias, principal suspeita dos antropólogos e indigenistas da Funai para o fato de as duas tribos estarem se aproximando fisicamente nos últimos tempos. Naquele ano, um desentendimento interno entre os Korubo dividiu a aldeia indígena. Uma parte ameaçada fugiu de um afluente do Rio Coari – tradicional local de moradia dos Korubo – para as margens do Rio Branco, mais próximo aos Matis.

Na saída, o pequeno grupo de índios Korubo que se desentendeu levou uma integrante com parentesco mais próximo da população da mesma tribo que permaneceu no afluente do Rio Coari. Nesta dispersão, contudo, o grupo menor de Korubos encontrou os Matis, o que levou a uma outra intervenção da Funai.

 

Esses dois grupos Korubo nunca mais se encontraram, mas os integrantes da tribo que tiveram esse recente contato da Funai, após o evento de cisão, querem rever seus parentes que permaneceram isolados no Coari. Na avaliação dos funcionários de carreira da fundação, diante dos vários fatos que ocorreram neste caso, não realizar a expedição seria uma omissão. Há risco de extinção física da etnia, segundo eles, no caso de um contato inadvertido.

Segundo informado ao blog, a Funai evitou ao máximo o contato com esses índios isolados sempre com o intuito de seguir a política atual da fundação, consolidada a partir de 1987. Nesta época, se iniciou a ideia atual de "zero encontro", para garantir autonomia dos índios isolados. A política é de nunca tomar a iniciativa de aproximação para preservar a decisão deles de se isolar, mas o órgão abrirá uma exceção com o argumento de tentar evitar esse confronto entre os dois grupos indígenas na terra do Vale do Javari.

O gasto inicial da expedição aos chamados Korubo do Coari – que têm entre 30 e 40 índios isolados em estimativa feita em 2015 pela Funai – será de R$ 250 mil. Contudo, o gasto total em um ano pode chegar a R$ 816 mil, caso tudo saia como o planejado e o contato seja realizado com sucesso.

A Funai enviou uma equipe de cerca de 25 integrantes e terá o apoio da Polícia Federal (PF), da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas e do Exército. O Ministério Público Federal e outras organizações indígenas da região foram informados da missão. Uma embarcação grande com quatro botes, além de helicópteros, deve gastar 2 mil litros de gasolina. Seis índios Korubo já contatados, com parentes entre os isolados, participam da ação.

A equipe responsável pela expedição pretende utilizar um plano de contingência para entrar em contato com os índios e evitar danos à saúde do grupo. Interações com povos indígenas no passado levaram a tragédias, com a morte de até 70% da população de índios por doenças como gripe ou sarampo, porque as tribos não têm imunidade.

 

Em dezembro de 2018, uma portaria conjunta publicada pela Funai e pelo Ministério da Saúde regulamentou as ações de atenção à saúde dos povos indígenas isolados e de recente contato.

"O melhor cenário para nós seria que os Korubos isolados e os seus parentes que já têm contato com a Funai conseguissem interagir bem, permanecendo na região do Rio Coari sem adoecer. O pior cenário é haver um contato e os Korubo se dispersarem na mata. Não teríamos, neste caso, como avaliar eles por doenças", afirma Bruno Pereira, coordenador-geral de índios isolados e recém contatados da Funai.

Bruno Pereira acredita que, se houver diálogo entre os dois grupos de Korubo, isso permitirá saber quem são os Matis, ajudando a pacificar as duas etnias. Se isso acontecer, a Funai avalia que terá conseguido atingir o objetivo principal de proteção física das duas tribos.

"A gente pensa filosoficamente essa política e como ela funciona eticamente, mas, acima de tudo, é uma política pública. Hoje, a gente tem a responsabilidade do Estado de garantir a proteção física e cultural tanto do grupo Korubo quanto dos Matis. O risco é delegar à sorte, que tem resultado em conflitos e mortes", explica o chefe da expedição aos Korubo do Coari

 

Um sobrevoo no início do mês passado identificou três malocas e cinco roçados a 21 quilômetros dos Matis de Bukuwak.

"Essa proximidade dos Korubos, que estão quase dentro das aldeias Matis, é um cenário catastrófico. Em julho do ano passado, houve uma tentativa de contato clara, [os Matis] conseguiram pegar as redes [dos Korubos]. Tentaram cercar e não conseguiram. Mas se escalar para outro confronto, os Matis vão responder da forma tradicional deles, que é violenta”, diz o servidor da Funai.

A análise de pré-contato da Funai apontou como de alto risco a possibilidade de contato, conflito e transmissão de doenças entre as duas tribos. Outra preocupação da Funai, em menor escala, é o aumento de quadrilhas profissionais de caçadores ilegais, fortemente armados, que capturam animais como o pirarucu e têm intensificado a invasão da área.

Existem diversos grupos de índios isolados no Brasil, alguns com zero contato, outros já avistados na beira de rios. Segundo apurou o blog, são 114 registros de índios isolados no país, 28 confirmados, sendo 11 deles na TI Vale do Jaguari.

TI Vale do Javari

A TI Vale do Javari está localizada no extremo oeste do estado do Amazonas e tem fronteira com o Peru. Possui área de 8,5 milhões de hectares, a segunda maior terra indígena demarcada do Brasil, atrás apenas da região dos Yanomami, que possui 9,6 milhões de hectares de extensão.

A região concentra o maior número de povos indígenas isolados do mundo, como os Korubo – etnia em que se concentra a missão da Funai – e os Flecheiros.

Além desses povos, a terra do Vale do Javari abriga grupos de recente contato com a Funai: os Marubo, Kulina, Kanamari, Mayrouna, Tsohom Dyapá e os próprios Matis, que externaram o desejo de pacificar o conflito com os Korubo.

Os Korubo do Coari se alimentam de macacos, antas, bicho-preguiça e peixe-elétrico, se dividindo em três subgrupos na região, sendo que cerca de 88 deles já mantêm contato e convívio com equipes da Funai.

 

No entanto, os cerca de 40 índios isolados que estão na região do Rio Coari ainda não tiveram o primeiro encontro com as equipes da fundação.

Em uma missão realizada em julho e agosto de 2018, equipes da Funai estiveram na região e confirmaram a presença de grupos de índios isolados da etnia durante a expedição "Monitoramento da Presença de Índios Isolados no Rio Juruazinho".

Histórico de conflitos no Vale do Javari

A região do Vale do Javari é marcada por conflitos entre os próprios povos indígenas. Os índios Korubo já estiveram envolvidos em vários confrontos no passado e, por isso, a Funai tem tratado a situação com cautela. Na região, eles são conhecidos como "caceteiros", pois quando atacam fazem isso com armas feitas de madeiras, chamadas de bordunas.

Segundo relatos históricos obtidos pela Funai, a primeira interação entre os Korubo do Coari e os Matis aconteceu por volta de 1920. Durante um conflito, duas meninas Korubo foram raptadas pelo grupo Matis, permaneceram com eles e constituíram famílias, criando, então, uma ascendência Matis. Após o rapto das crianças, os dois grupos alternam relações de parentesco e de conflitos.

Enquanto os Korubo usam a borduna e zarabatanas como armas, utilizando até de venenos para caçar animais e se defender de inimigos, os Matis usam o arco e flecha.

O ponto de contato dos índios com o Estado brasileiro na TI Vale do Javari começou na década de 1970 quando, ainda sob a ditadura militar, o governo começou a abrir as grandes estradas na região, como a Transamazônica. Neste momento, a Funai chega à região para fazer contato com os índios isolados e permitir a construção das estradas.

O projeto inicial da perimetral do Amazonas previa que a estrada passasse numa região central do Vale do Javari e, para realizar a construção, equipes da Funai instalaram Postos Indígenas de Atração (PIA) na região, tentando contato com os Matis.

 

A ação não teve o sucesso esperado e os índios entraram em confronto com as equipes para evitar a construção das estradas. Antes mesmo da chegada da Funai ao local, os índios já lutavam contra madeireiros e os conflitos eram frequentes.

Nos anos de 1971 e 1972, a Funai chega à região para a construção da BR-307 e instala postos de atração para facilitar o contato com os grupos. As tentativas de contato são frustradas e os Korubo atacam bases da Funai, matando servidores da fundação.

Um dos casos mais emblemáticos de confronto aconteceu em 1975, quando o sertanista Jaime Pimentel foi morto por índios Korubo durante uma expedição pacificadora da Funai.

No mesmo período, a Petrobras chegou à região para tentar explorar o Rio Jaquirana. Ao perceber o potencial de gás e petróleo na região central do Vale do Javari, a estatal celebra um convênio com a Funai para tentar atuar no local. Os índios reagem à aproximação da Petrobras e uma sucessão de ataques acontece nos anos de 1982, 1983 e 1984.

Em outro caso emblemático, em 1984, o sertanista Lindolfo Nobre é assassinado com golpes de borduna – a arma indígena feita de madeira pelos índios Korubo – enquanto tentava aproximação com o grupo.

Em 1985, após os confrontos, a Funai assina portaria e interdita a região de Vale do Javari, dando início a processo de demarcação da terra.

Já em 1990, alguns índios do grupo Korubo começam a se aproximar de comunidade não indígenas no Itaquaí. A nova dinâmica mostra que um grupo pequeno havia se separado do grupo maior e, em 1995, um morador da comunidade Monte Alegre é morto pelos Korubo com golpes de borduna.

A retaliação acontece em seguida, quando moradores de comunidades ribeirinhas do Itaquaí emboscam o grupo Korubo e matam dois indivíduos com cartuchos fornecidos pelo prefeito de Atalaia do Norte.

 

Em 1996, é criada a Frente de Contato Vale do Javari para dar fim aos confrontos e manter missões de contato com os índios. A equipe conseguiu encontrar com o grupo Korubo chamado de Maya, que tinha cerca de 18 pessoas. A Funai conta com a ajuda dos Matis, que agiram como intérpretes e interlocutores da expedição. A partir de então, as equipes dependiam da ajuda dos Matis para realizar os contatos.

Apesar da aproximação, o grupo Maya entra em conflito e mata três madeireiros de Atalaia do Norte em 2000, aumentando a tensão na região.

Com o histórico de confrontos, a Funai recomenda a demarcação e interdição da terra indígena do Vale do Javari e, em 2001, o então presidente Fernando Henrique Cardoso assina o decreto demarcando a terra oficialmente.

O número elevado de grupos isolados e a dificuldade de demarcar a terra por pequenas regiões fez com que a TI Vale do Javari fosse demarcada de forma geral, interditando a região.

No entanto, mesmo após a demarcação da terra, a Funai registrou conflitos entre os grupos indígenas nos anos de 2014, com mortes de Korubos e Matis, e 2015, com outra interação entre as etnias, que também ajudaram a motivar a fundação a começar a organizar a expedição desta semana.

Linha do tempo

1920 – Korubo e Matis entram em confronto pela primeira vez. Duas crianças Korubo são raptadas e constituem famílias no grupo Matis.

1971/1972 – Funai chega ao Vale do Javari para realizar primeiras ações e permitir a construção da BR-307.

1972 – Funai fracassa ao tentar manter contato com os Korubo.

1975 – Sertanista Jaime Pimentel é assassinato por índios Korubo, e Funai desativa postos na região. Petrobras tenta explorar a região de Javari/Jaquirana.

1980 – Confrontos entre índios e trabalhadores obrigam a Petrobras a buscar novos pontos de exploração nos terrenos mais altos entre os rios Itaquaí e Jandiatuba.

 

1982 – Petrobras e Funai celebram convênio para exploração mineral na região e postos do Itaquaí são reativados.

1982 a 1984 – Período de ataques dos índios aos trabalhadores.

1984 – Sertanista Lindolfo Nobre morre após ataque dos Korubo, e Funai determina o fim das ações na região.

1985 – Funai interdita a terra do Vale do Javari e inicia a etapa de demarcação definitiva da TI.

1990 – Os Korubo começam a se aproximar de comunidades não indígenas de Itaquaí.

1995 – Morador da comunidade de Monte Alegre é morto pelos Korubo. Em retaliação, moradores ribeirinhos matam dois índios.

1996 – Frente de Contato Vale do Javari é criada para resolver conflitos.

2000 – Três madeireiros de Atalaia do Norte morrem após confronto com integrantes do grupo Maya, outro grupo indígena da região.

2001 – Presidente FHC assina decreto demarcando a Terra Indígena Vale do Javari.

2013 – Os Matis tentam contato com alguns homens Korubo e registram o momento em vídeo.

2014 – Conflito fatal entre os Korubo do Coari e os Matis da aldeia Todowak, no Rio Coari.

2015 – Matis reivindicam contato, e Funai age para distensionar a questão. No fim do ano, os Matis realizam contato compulsório com um grupo isolado de Korubos do Coari.

2018 – Estudos mostram que existem 114 registros de índios isolados no país, 28 confirmados, sendo 11 deles no Vale do Jaguari.

2019 – Funai realiza ação de contato com grupo isolado dos Korubo para resolver o conflito por terras na região.

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Por G1 PA — Belém.

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Por: Reprodução/ Instagram Por: Márcia Guimarães Bocão News

A apresentadora Xuxa Meneghel avisou a seus seguidores no Instagram que uma suposta postagem sua criticando Bolsonaro por ter compartilhado um vídeo obsceno no Twitter é fake news. Como recebeu uma enxurrada de ataques dos defensores do presidente, ela pediu que eles pedissem desculpas pelas ofensas. 

“Estou colocando isso aqui pra ver se respeito gera respeito e gentileza gera gentileza... cada um que entrou no meu insta e face pra me agredir se tiver caráter e dignidade vai me pedir desculpas... ok?? Sejam homens e mulheres dignos de serem chamados de gente e me peçam desculpas”, escreveu Xuxa.

A apresentadora lembrou que realmente fez o filme “Amor estranho amor” e ensaios nus para revistas. “Fiz sim o filme “amor estranho amor” (Tarcisio Meira, Mauro Mendonça, Vera Fisher, Otavio Augusto, Iris Bruzzi) e ainda mais 3 revistas nua (status, ele ela e playboy) era meu trabalho, nunca me droguei, nunca me prostitui, pq minha mãe me ensinou valores. Espero que a mãe de vcs tb tenha dado educação a vcs e venham aqui me pedir desculpas por algo que eu não fiz e nunca faria. Não dou direito a vcs virem me ofender sem antes saber se isso era verdade ou não.... vamos lá... mostrem q vcs erraram e se desculpem”, acrescentou.

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Por G1 BA. Foto: Elias Dantas/Ag. Haack

A cantora Ivete Sangalo interrompeu seu desfile na noite desta segunda-feira (4), no Circuito Dodô (Barra-Ondina), em Salvador, para poder ajudar uma ambulante que teve caixas de isopor, usadas para vender cerveja para os foliões, quebradas durante a apresentação da artista.

Na mesma noite, após o desfile, Ivete colocou uma fantasia e foi curtir anonimamente a noite de de folia na "pipoca" da capital baiana. Ao lado do marido, o nutricionista Daniel Cady, Ivete se acabou de dançar no circuito Barra/Ondina, fantasiada de Pierrot. Em sua conta do Instagram, Ivete postou um vídeo e uma foto do momento, e comentou: "E pra fechar com chave de ouro , porque Mainha é filha de Deus!!! Que carnaval !!!! Brincar na rua não tem preço . Viva o carnaval!!!!".

 Durante o desfile da cantora no Barra/Ondina, ao ver que a vendedora ambulante havia se desesperado após a quebra do isopor, a cantora prometeu comprar o material da vendedora, para que a comerciante não ficasse no prejuízo, e arrancou aplausos do público.
"É você que é a dona do isopor? Não chore não que eu vou comprar seu isopor que quebrou, eu vou comprar agora. Nem chore, minha irmã, porque é assim mesmo. Eu vi, foram dois isopores enormes, cheios de cerveja. Vai ter até mais cerveja do que tinha. Fique na sua. Calma que eu vou organizar aí. Calma", disse a cantora.

Não há informações sobre o que causou a quebra da caixa de isopor da ambulante. Ivete comentou que a quebra teria sido causada por conta da grande quantidade de gente no bloco e na pipoca.

"É assim mesmo, é muita gente. Graças a Deus que tem muita gente", disse a cantora.

Desfile

Com um look rosa e branco com pedrarias, Ivete Sangalo desfila pelo terceiro dia consecutivo no circuito Dodô (Barra-Ondina), em Salvador. A fantasia é inspirada no tema do carnaval da cantora "Ivete Carnaval" e conta com um decote e pedras preciosas.

Antes de começar o show, Ivete Sangalo fez uma oração junto com com os músicos. Com bastante animação, a cantora cantou "Bota Pra Ferver" e levantou os foliões do bloco Coruja.

O desfile da cantora estava programado para as 17h30 e começou com cerca de 30 minutos de atraso. A cantora convidou famosos como a atriz Solange Couto e as dançarinas Lore Improta e Scheila Carvalho. A banda Melim vai se apresentar durante o percurso.

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Por G1 BA.

O fotógrafo Ricardo Stuckert foi levado à polícia no início da tarde de domingo (3) sob a suspeita de operar irregularmente um drone sobre o público do carnaval de Salvador. A Polícia Militar informou inicialmente que ele foi preso em flagrante por não ter autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar o equipamento, e o drone foi apreendido.

No início da noite de terça (5), a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que Stuckert não chegou a ser preso. Ele foi levado à polícia, mostrou documentos que autorizavam o uso do drone e foi liberado. O equipamento também foi devolvido, segundo a SSP.

Ricardo Stuckert é fotógrafo oficial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a PM divulgou inicialmente, Stuckert realizou manobras sobre a multidão, expondo risco a todas as pessoas presentes.

(Nota da redação: O G1 noticiou inicialmente a prisão de Stuckert com base nas informações da Polícia Militar. A reportagem foi atualizada após esclarecimentos da Secretaria de Segurança Pública da Bahia.)

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Por France Press.

Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, deixou a prisão em Tóquio nesta quarta-feira (6). O brasileiro estava preso desde 19 de novembro, acusado de fraude fiscal e uso de verbas do grupo para benefício próprio.

Ghosn pagou fiança de 1 bilhão de ienes, o equivalente a R$ 33,8 milhões. Ele ficará em liberdade enquanto aguarda o julgamento que segue no Japão.

O empresário brasileiro deixou a Casa de Detenção do bairro de Kozuge às 16h32 (horário local, 4h32 de Brasília), segundo imagens divulgadas pela televisão japonesa. O local estava cercado por jornalistas a espera de Ghosn.

  • Prisão de Carlos Ghosn: o que se sabe até agora

Segundo a agência France Presse, a esposa de Ghosn, Carole, uma de suas filhas e o embaixador da França chegaram algumas horas antes à prisão. Eles não saíram juntos do executivo.

O tribunal ainda estabeleceu algumas condições para que o executivo fosse solto. Elas incluem, entre outras:

  • Proibido sair do Japão;
  • Permitido viajar só em território japonês e por apenas dois dias;
  • Vigilância por câmeras em sua residência;
  • Proibido entrar em contato com outros envolvidos no caso;
  • Proibido ter contato com pessoas ligadas à Renault, Nissan e Mitsubishi;
  • Proibido acessar a Internet;
  • Proibido utilizar computadores fora do escritório de seus advogados;
  • Visitas monitoradas.
 

Promotores tentaram barrar a liberdade

Antes de estabelecer um valor de fiança para libertar Ghosn, o Tribunal de Tóquio rejeitou outros dois pedidos feitos pela defesa do brasileiro.

Após o Tribunal Distrital de Tóquio determinar que Ghosn poderia ser solto, promotores tentaram barrar a saída do ex-presidente da Nissan da prisão, mas a Justiça negou a apelação dos promotores.

A expectativa, inclusive, era de que o executivo continuasse preso até o julgamento, afinal a fiança raramente é concedida no Japão sem uma confissão do réu. De acordo com a Nikkei, apenas 30% dos réus tiveram direito a fiança antes do julgamento no Japão em 2017.

 
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Por G1 BA.

Um motorista de 39 anos foi detido após ser flagrado dirigindo um trio elétrico em um dos circuitos do carnaval de Salvador, na terça-feira (5), último dia oficial de folia na capital baiana.

Conforme o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA), o condutor estava em um veículo que puxava um bloco sem cordas no circuito Dodô (Barra-Ondina). O motorista foi conduzido à delegacia.

No sábado (2), o Detran informou que já tinha flagrado outro condutor de trio, de 41 anos, também dirigindo sob efeito de álcool no circuito Osmar (Campo Grande).

Durante os dias de folia, o Detran informou que avaliou as condições técnicas dos trios e conferiu a documentação dos veículos e motoristas, que também foram submetidos ao teste do bafômetro.

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Terça, 05 Março 2019 13:39

Gera -Folia 2019 (2º Dia)

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Segunda, 04 Março 2019 14:25

Gera-Folia 2019 (1º Dia)

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